O Bahia entra em campo contra o Atlético-MG, nesta quarta-feira (27), às 21h, na Fonte Nova. Nesta partida, o Tricolor de Aço tentará quebrar uma sequência de oito jogos sem vencer.
O Esquadrão não comemora a conquista dos três pontos desde o dia 16 de outubro, quando bateu o Grêmio por 1×0, em Porto Alegre, e registrou a última vitória na Série A. De lá para cá, foram cinco derrotas e três empates.
Por isso, mais uma vez, o elenco precisa juntar os cacos para tentar dar a volta por cima nos quatro jogos restantes no Brasileirão. E o adversário mineiro traz boas lembranças para o Esquadrão.
No primeiro turno, o Bahia venceu o Atlético-MG por 1×0, no estádio Independência, em Belo Horizonte. Na ocasião, o gol marcado pelo atacante Gilberto eliminou outra pressão sobre o time ao garantir o primeiro triunfo fora de casa. Era a 16ª rodada do campeonato.
O camisa 9 voltou a balançar as redes contra o Goiás, no último domingo, e encerrou a seca que durava 11 jogos. Agora, ele mira seguir brigando pela Libertadores até o fim, mesmo sabendo que a missão ficou muito difícil.
“A gente tem que brigar até o final. Não podemos desistir. Nunca desisti do que eu queria, e não vai ser agora que eu vou desistir de algo que o clube quer”, afirmou o Gilberto. Atualmente, a distância do Bahia para o Corinthians, que fecha o G8, é de seis pontos.
Na base da conversa
Se no ataque o cenário parece em evolução, na defesa os problemas aumentaram. Na derrota para o Goiás, o tricolor viu o seu sistema defensivo sofrer quatro gols pela primeira vez em 2019.
Antes pilar fundamental da equipe, agora a defesa é o setor que mais precisa de atenção. Em 15 jogos no segundo turno, o Bahia sofreu 22 gols. Uma média de 1,46 por jogo. Para se ter uma ideia, em todos os 19 jogos da primeira etapa o Esquadrão havia sofrido apenas 16 gols.
Os ajustes na defesa vão ter que ser feitos na base da conversa. O único treino em campo antes do duelo com o Atlético-MG foi cancelado na terça-feira por causa da forte chuva em Salvador ao longo do dia. O atletas trabalharam na academia do Fazendão.
“Tenho dito para os atletas que, nos nossos melhores momentos, precisamos ter todos os jogadores atuando em alto nível. O que tem acontecido nesse momento extremamente instável é que por vezes quatro ou cinco atuam em bom nível, mas os outros não acompanham. Para ter bons resultados, preciso de pelo menos oito atuando bem. Oito carregam três. Mais do que isso fica pesado, desgastante”, explicou o técnico Roger Machado.
“Coletivamente, a gente só vai conseguir vencer e voltar a atuar bem, como foi contra Palmeiras, no primeiro tempo contra o Cruzeiro, quando individualmente a gente estiver em bom momento. Nesses últimos jogos estamos cometendo erros simples, erros de posicionamento e erros técnicos, que oferecem ao adversário a chance de chegar ao nosso gol e definir contra nossa meta, o que tem acontecido várias vezes nesses jogos”, finalizou.
Foto: Felipe Oliveira/E.C.Bahia