O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou na noite deste sábado (4) no Twitter que tem na mira 52 alvos no Irã, “alguns deles de alto nível e de grande importância” para o país, e que não hesitará em atacá-los caso os iranianos atinjam algum americano em vingança pela morte do general Qassem Soleimani, na última sexta-feira (3). Segundo Trump, o ataque será “muito rápido e muito duro”.
O número é uma alusão aos 52 norte-americanos feitos reféns por mais de um ano no final dos anos 70 após um grupo de estudantes e militantes islâmicos tomar a embaixada dos EUA em Teerã, em apoio à Revolução Iraniana.
Na postagem, o presidente norte-americano classificou como audaciosas as ameaças do Irã, que listou 35 alvos dos EUA no Oriente Médio. O republicano disse que os EUA não querem mais ameaças.
Trump acusou Soleimani de matar um americano e de ferir muitos outros, “sem mencionar todas as pessoas que ele matou durante sua vida, incluindo recentemente centenas de manifestantes iranianos”.
O governo americano afirma que milícias comandadas por Soleimani são responsáveis pela morte de centenas de soldados americanos no Iraque. Além disso, a invasão à embaixada americana em Bagdá na última terça-feira (31) e o atentado contra uma base militar dos EUA no Iraque também foram planejadas por estas milícias, segundo o governo americano.
Foguetes – Mais cedo nesta sexta, três foguetes Katyusha caíram perto da Embaixada dos Estados Unidos em Bagdá. A queda ocorreu na zona verde, local que abriga prédios do governo. O acidente não fez nenhuma vítima.