A Bahia não só tornou-se campeã brasileira em crescimento do número de passageiros em voos nacionais, como alcançou o dobro da média no País, ao bater os 37% de elevação no movimento.
Os números, fornecidos pela administradora do ‘Salvador Bahia Airport’, a Vinci Airports, foram amplamente repercutidos nesta segunda-feira (20) pela Secretaria de Turismo do Estado.
De acordo com a versão oficial, seriam três as principais causas do êxito baiano: o investimento em infraestrutura no interior e na capital; a promoção do destino Bahia; e a redução do preço do ICMS de querosene de aviação.
De acordo com o decreto 19.116, a alíquota mínima de ICMS sobre o querosene de aviação (QAV) passou a ser de até 3%, para empresas que cumprirem critérios relativos à ampliação do número de assentos nos voos.
Alíquota máxima – Já a alíquota máxima caiu de 18% para 12%. Este terceiro item pode ter tido um peso maior nesta equação, pois provocou efeito em mais de 215 novas frequências de voos domésticos, em uma recuperação compatível ao planejamento elaborado pela secretaria do Turismo para o setor.
– Investir na recuperação de estradas, na construção e reforma de aeroportos regionais e na execução de obras de mobilidade é investir em turismo – afirmou o secretário Fausto Franco.
Acrescentou o secretário que o interior também respondeu bem às iniciativas atribuídas ao governo. No interior, o aeroporto de Ilhéus, no Sul do Estado, passou a contar com 18 novos voos e o de Vitória da Conquista, no Sudoeste, com 12, desde outubro.
