O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, foi um dos convidados do presidente dos EUA, Donald Trump, ao discurso do Estado da União nesta terça-feira (4), em Washington.
Trump reforçou apoio ao autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, que estava no Congresso a convite do republicano.
O presidente dos EUA ainda afirmou que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, será destituído e que o regime chavista sofrerá uma ruptura.
“Maduro é um governante ilegítimo, um tirano que brutaliza seu povo”, disse Trump sobre o chefe do chavismo venezuelano.
Desafio – Há duas semanas em viagem internacional, na qual passou por países da Europa antes de chegar aos Estados Unidos, Guaidó desafiou a interdição de deixar o país, decidida pelas autoridades leais a Maduro, e viajou em janeiro também para a Colômbia e o Canadá. Ele também esteve no Fórum Mundial de Davos.
No sábado, ele discursou em Miami, onde vive a maior comunidade latino-americana dos Estados Unidos.
“Nos próximos dias, voltaremos para a Venezuela”, anunciou sob aplausos. “Enfrentamos um conglomerado criminal, ditatorial, que pode ser derrubado e não vamos recuar”, declarou. “A única opção são eleições livres”
Os EUA foram o primeiro país a reconhecer Guaidó como presidente da Venezuela após sua autoproclamação, em janeiro de 2019. Na época, a oposição se recusou a reconhecer o resultado da eleição presidencial pelo já presidente Nicolás Maduro.
O Brasil também está entre as dezenas de países que reconhece Guaidó como presidente da Venezuela.