O Hospital Humberto Castro Lima, do Instituto Brasileiro de Oftalmologia e Prevenção da Cegueira (IBOPC), especializado no tratamento de doenças oftalmológicas, passará a contar com um equipamento que vai modernizar, qualificar e otimizar os atendimentos. Por meio de uma emenda parlamentar do deputado federal João Roma (Republicanos) no valor de R$ 420 mil, a unidade, localizada no bairro do Canela, em Salvador, poderá adquirir um aparelho Tomógrafo-OCT.
De acordo com a representante de relações institucionais do hospital, Mônica Marques, o equipamento vai contribuir para atender uma grande demanda reprimida da instituição que é referência em oftalmologia na Bahia e atende a população carente através da prática filantrópica para o qual foi fundado. Mônica comentou, inclusive, que “dados recentes da Organização Mundial da Saúde [OMS] indicam que entre 60% e 75% da cegueira no mundo é evitável com prevenção e tratamento e que investimentos na saúde ocular visa combater a perda de um dos sentido mais importantes do corpo humano, aquele que possibilita o livre ir e vir, que possibilita que o indivíduo possa estar inserido em qualquer cadeia produtiva, entre outras questões de cunho pessoal como poder ver o rosto de quem se ama”.
Com a aquisição do tomógrafo, será possível a realização da tomografia de coerência óptica (também chamada OCT), que hoje é um dos mais modernos exames da oftalmologia. O exame ajuda a identificar de forma precoce possíveis problemas, como, por exemplo, degeneração macular relacionada à idade, retinopatia diabética e glaucoma.
“A expectativa é que a iniciativa contribua para a melhoria da qualidade do serviço prestado à população, com a redução do tempo de atendimento e com o aumento da taxa de eficiência hospitalar no combate à cegueira e outras patologias oftalmológicas que afligem milhares de famílias baianas e soteropolitanas”, afirmou Roma.
A destinação desta emenda, conta o deputado, foi uma prioridade dele. “Sabemos da importância do Hospital Humberto Castro Lima no tratamento de doenças como o glaucoma, que acomete de 1 a 2% da população acima de 40 anos e 6% da população acima de 70, principalmente entre a população negra”, frisou.
Ao comentar o investimento Roma também defendeu a prevenção como a forma mais eficaz de combate à cegueira: “A máxima de que ‘é melhor prevenir do que remediar’ é simples e tem impacto não só na vida do cidadão como no próprio Estado, que é atingido quando, por exemplo, do ponto de vista econômico, tem que aposentar um cidadão que ficou cego. Além de que, um problema tão sério como a perda da visão, dificulta bastante a vida de qualquer pessoa, impondo um obstáculo a mais a ser superado nesta condição”, pontuou.
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