A recuperação judicial da OAS chegou ao fim nesta terça-feira (03), após a Justiça decidir extinguir o processo. O grupo cumpriu as obrigações que assumiu no acordo de leniência.
A companhia entrou em crise na Operação Lava Jato, deflagrada para apurar esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O plano de recuperação foi aprovado em 2015. Na época, a dívida era de aproximadamente R$ 10 bilhões.
A construtora, que chegou a faturar R$ 9 bilhões em 2014, se reestruturou e entra neste ano para disputar grandes contratos públicos e privados.
Acordo – No ano passado, a OAS fechou o terceiro maior acordo de leniência da história, atrás apenas dos fechados com a Odebrecht (R$ 2,7 bi) e a Braskem (R$ 2,87 bi), em que se compromete a pagar à União a quantia de R$ 1,9 bilhão até dezembro de 2047.
Conforme a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Controladoria Geral-União (CGU), o montante envolve os pagamentos de dano, enriquecimento ilícito e multa, no âmbito de contratos fraudulentos envolvendo recursos públicos federais.
