Depois da GM, Mercedes-Benz e Volkswagen, a Ford confirmou nesta quinta-feira (19) que irá suspender temporariamente a produção em suas fábricas no Brasil – Camaçari (BA), Taubaté (SP) e na unidade da Troller em Horizonte (CE) – e na fábrica de Pacheco, na Argentina, em resposta ao crescente impacto do coronavírus (COVID-19) na América do Sul.
A medida entra em vigor na fabricante de automóveis multinacional do Brasil em 23 de março e na Argentina no dia 25 de março. De acordo com a assessoria de comunicação da montadora, a ação tem como objetivo principal “manter os funcionários em segurança e ajudar a limitar a propagação do vírus, além de ajustar os volumes de produção à redução na demanda dos consumidores gerada por essa situação sem precedentes”.
“Desde o início do surto do coronavírus, a Ford vem tomando todas as medidas possíveis para minimizar o impacto da doença, adotando o trabalho remoto (com exceção das funções críticas que não podem ser realizadas fora das instalações da empresa), limitando os visitantes nas fábricas e escritórios e aumentando a frequência da limpeza nas instalações, entre outras”, diz o comunicado enviado para a imprensa no final da tarde desta quinta.
“A maior prioridade da Ford é sempre a segurança e o bem-estar de nossos funcionários e parceiros. Essa ação adicional ajudará a reduzir o risco de disseminação do COVID-19, ao mesmo tempo em que potencializa a saúde dos nossos negócios durante esse período desafiador para toda a economia”, afirma Lyle Watters, presidente da Ford América do Sul.
No Brasil, a suspensão temporária da produção nas unidades da Ford em Camaçari (BA) e Taubaté (SP), assim como na fábrica da Troller em Horizonte (CE), entra em vigor no dia 23 de março, com a retomada das atividades programada para 13 de abril. Na Argentina, a produção na unidade de Pacheco será paralisada em 25 de março e as operações serão reativadas no dia 6 de abril.
“Em situações sem precedentes como esta, mais do que nunca é fundamental colocar nosso time em primeiro lugar”, acrescentou Watters. “Continuaremos trabalhando em estreita colaboração com os sindicatos e outros parceiros locais para explorar protocolos e procedimentos adicionais para ajudar a impedir a disseminação do vírus e definir novas práticas de trabalho para nossos planos de retorno das operações com base no que aprendemos”, completa o executivo.