Morreu na madrugada desta segunda-feira (4), o ex-presidente do Bahia Fernando Schmidt, aos 76 anos. estava internado no Hospital Jorge Valente desde o último dia 23, segundo nota divulgada pelo clube.
Ele foi hospitalizado em decorrência de problemas neurológicos, e convivia há décadas com um quadro de diabetes.
Schmidt foi o primeiro presidente da era democrática do Esquadrão, eleito pelo voto direto dos sócios no dia 7 de setembro de 2013. Ele também foi ministro interino do Trabalho e Emprego, entre julho e agosto de 2003, vereador de Salvador e secretário de governo do Estado da Bahia.
“Schmidt personificou a democratização do Bahia, unindo os grupos de oposição no seu entorno. Emprestou a sua experiência de vida e futebol pelo propósito de abrir o Bahia para o torcedor. Só quem viveu 2013-2014 sabe o tamanho do desafio que ele precisou enfrentar. Obrigado, Presidente. Seu nome está eternizado na história”, afirmou o vice-presidente do Bahia, Vitor Ferraz.
O sepultamento será realizado às 15h desta segunda, no Cemitério do Campo Santo.
Confira a nota de pesar divulgada pelo Bahia:
“A diretoria do Esporte Clube Bahia manifesta solidariedade aos familiares e amigos de Fernando Roth Schmidt, que faleceu no início da madrugada desta segunda-feira (4), em Salvador, aos 76 anos.
Primeiro presidente da era democrática do Esquadrão, eleito pelo voto direto dos sócios no dia 7 de setembro de 2013, também comandou o Tricolor na histórica conquista do heptacampeonato estadual e na construção do Centro de Treinamento do Fazendão, ambas em 1979.
Schmidt estava internado no Hospital Jorge Valente desde o último dia 23, em decorrência de problemas neurológicos, e convivia há décadas com um quadro de diabetes.
Na política, foi ministro interino do Trabalho e Emprego, entre julho e agosto de 2003, assim como vereador na capital baiana e secretário de governo do Estado da Bahia.
Entre os feitos dos 15 meses de sua mais recente gestão, além do título baiano de 2014, pavimentou o processo de recuperação e ampliação do patrimônio azul, vermelho e branco. “É com muita emoção que faço o anúncio dessa negociação (retomada do Fazendão e da Cidade Tricolor) como legado deste mandato-tampão, de pouco mais de um ano, que estamos concluindo”, disse na época.
E lembrou: “Recebemos o clube com zero em caixa, zero em patrimônio, zero em documentos, zero em planejamento, zero em transparência, quase zero em sócios”. Toda a evolução administrativa e esportiva saboreada pelo Bahia Democrático, nacionalmente reconhecida e exaltada, iniciava-se ali.
“Schmidt personificou a democratização do Bahia, unindo os grupos de oposição no seu entorno. Emprestou a sua experiência de vida e futebol pelo propósito de abrir o Bahia para o torcedor. Só quem viveu 2013-2014 sabe o tamanho do desafio que ele precisou enfrentar. Obrigado, Presidente. Seu nome está eternizado na história”, afirmou o vice-presidente Vitor Ferraz, que ingressou no clube naquele período, a seu convite.
O sepultamento será realizado às 15h de hoje, no Cemitério do Campo Santo.”