27 de novembro de 2024
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Salvador tem crescimento de 741,5% nos casos de chikungunya

Salvador tem crescimento de 741,5% nos casos de chikungunya

Considerando os casos de chikungunya em 2019 até o início de maio de 2020, a capital baiana teve um crescimento de 741,5% da doença A região entre o Rio Vermelho e a Pituba é a mais afetada. Foram 25 casos da doença registrados no ano passado, contra 281 neste ano – aumento de 1024%.

Considerando toda a capital, o aumento chega a 741,5%, já que os números registram 2188 neste ano contra 260 do ano anterior. Para as demais doenças causadas pelo mosquito aedes aegypti, o aumento também foi expressivo, porém menor se comparado aos da chikungunya. O crescimento registrado foi de 407% para a zika e 169,7% para a dengue.

Para os especialistas, a maior razão para o aumento de casos está ligada aos hábitos do próprio mosquito que, aliados à mudança de hábitos causada nas pessoas pelas medidas de isolamento social, podem ter causado cenário propício. “Estamos tendo um período de muita chuva e calor, o que é propício para a proliferação do mosquito, Além disso, com o foco no coronavírus, as pessoas podem estar perdendo o cuidado com os focos de criação do mosquito’, explica a infectologista Clarissa Ramos.

A profissional destaca ainda uma característica da própria chikungunya que pode acabar contribuindo para que os números aumentem. Das três doenças transmitidas pelo mosquito, a chikungunya é que apresenta um percentual mais elevado de pacientes sintomáticos. “O mosquito tem hábitos diurnos e geralmente acaba contaminando as pessoas no período entre a manhã e o fim da tarde. Com o isolamento social, agora tem mais gente em casa no horário que antes era de trabalho’, avalia.




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