Morreu na tarde deste sábado (23) o pastor Djalma Rosa Torres, que por mais de 30 anos foi líder da Igreja Batista Nazareth, na Bahia. Protestante, escritor e mestre em Teologia, Djalma recebeu, em 2012, o Prêmio de Direitos Humanos da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. O Prêmio consiste na mais alta condecoração do governo brasileiro a pessoas físicas ou jurídicas que desenvolvam ações de destaque na área dos Direitos Humanos.
Ele foi condecorado na categoria Diversidade Religiosa, em reconhecimento da sua luta favor do Ecumenismo e do Diálogo Inter-Religioso.
“O pastor Djalma deixa um enorme legado e contribuição não só para nossa comunidade, mas nas mais diversas áreas onde atuou ao longo de sua trajetória. Em especial no diálogo Inter-religioso, onde sua dedicação lhe rendeu prêmios e reconhecimento, mas muito mais do que isso: o eterno respeito e carinho de pessoas e lideranças das mais diferentes forma de fé.Sabemos que nossas homenagens nesse momento não estão nem perto do afeto por ele acumulado ao longo de sua caminhada. Dedicamos pois todas as preces, das mais diversas crenças, pedindo a Deus, a quem ele mesmo testemunhou tantas vezes ter entregue toda a sua vida, consolo e conforto a toda a família e a multidão de amigas e amigos”, afirmou a Igreja, em nota.
Ainda na mesma mensagem divulgada pela igreja, Fabrício Torres, filho do pastor, deixou sua homenagem: “Agora vai se encontrar com Deus de todas as pessoas, de muitos nomes, buscado de várias formas mas sendo sempre um!!! Louvado seja Deus!!!”, escreveu.
Em nota, o professor Júlio Rocha, diretor da Faculdade de Direito da Ufba, manifestou seu pesar. “O pastor Djalma esteve inúmeras oportunidades na egrégia da Faculdade de Direito, sempre afirmando os Direitos Humanos e a Justiça, combatendo fortemente a intolerância religiosa e o racismo”.
A causa da morte e os dados do sepultamento não foram divulgados.