26 de novembro de 2024
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Vacina da Pfizer e BionTech contra Covid-19 será testada nas Obras Sociais Irmã Dulce

Vacina da Pfizer e BionTech contra Covid-19 será testada nas Obras Sociais Irmã Dulce

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou que a empresa alemã BioNTech e a farmacêutica norte-americana Pfizer realizem testes de uma vacina contra a Covid-19 no Brasil. A permissão foi publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (21).

Esta é a terceira autorização concedida pela Anvisa para testes de vacinas da doença em humanos no país. Já são realizados estudos clínicos com as candidatas da Universidade de Oxford/AstraZeneca e da chinesa Sinovac – parceiras com a Fundação Oswaldo Cruz e com o Instituto Butantan, respectivamente.

Os testes estão a caminho da fase 2/3 (entenda mais abaixo) do Projeto Lightspeed, em que as empresas produzem a vacina chamada “BNT162”. De acordo com a publicação da Pfizer, o produto usa o RNA anti-viral para imunização ativa contra a Covid-19.

Além disso, a Pfizer informou que o estudo será conduzido em duas cidades brasileiras: em São Paulo, no CEPIC – Centro Paulista de Investigação Clínica; e Salvador, na Bahia, na Instituição Obras Sociais Irmã Dulce.

Estudo prévio – Na segunda-feira (20), um artigo científico informou que a vacina experimental para Covid-19 desenvolvida pelas duas empresas se mostrou promissora em sua fase inicial.

O estudo, mesmo que ainda preliminar, apontou que o produto é seguro e capaz de induzir resposta imunológica. Os resultados dão conta de um teste de pequeno alcance, feito na Alemanha, com 60 voluntários saudáveis, mas ainda não foram publicados em revistas científicas.

As companhias já haviam anunciado, no começo de julho resultados positivos em outro teste feito em pacientes nos Estados Unidos. O ensaio inicial registrou uma indução “de alto nível” de reações de células T (de proteção) contra o novo coronavírus.

Os voluntários na Alemanha que receberam duas doses da vacina produziram anticorpos neutralizantes de vírus, um resultado semelhante ao do teste norte-americano. Especialistas alertaram que serão necessários de 12 a 18 meses para se desenvolver uma vacina segura e eficiente.




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