Os empresários Germán Efromovich e José Efromovich, sócios da Avianca, foram presos em São Paulo na 72ª Fase da Operação Lava Jato na manhã desta quarta-feira (19).
Segundo o Ministério Público Federal, os empresários são investigados por suposto envolvimento em um esquema de corrupção que envolve contratos da Estaleiro Ilha S/A (Eisa) – uma das empresas do conglomerado da família Efromovich – com a Transpetro, subsidiária da Petrobras.
De acordo com os procuradores, os empresários pagaram cerca de R$ 40 milhões em propina a Sérgio Machado, então presidente da Transpetro, entre 2009 e 2013. Machado tem acordo de colaboração premiada com o MPF.
As duas prisões são preventivas e foram convertidas em prisão domiciliar com monitoramento eletrônico por conta da pandemia do coronavírus.
Além das prisões, seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Alagoas e no Rio de Janeiro na atual fase da operação, que foi batizada de “Navegar é Preciso”.
Os irmãos Efromovich também são sócios da Avianca Holdings, segunda maior companhia aérea da América Latina, que está em recuperação judicial. Nem a Avianca Holdings nem Ocean Air (nome oficial da Avianca Brasil, que teve falência decretada) são citadas na investigação.
A Justiça também determinou o bloqueio de R$ 651 milhões dos irmãos Efromovich e de empresas controladas por eles.