Após o pedido de afastamento de Deltan Dallagnol da coordenação da força-tarefa da Lava Jato no Paraná, alegando questões familiares, sete integrantes da força-tarefa em São Paulo apresentaram ao procurador-geral da República, o baiano Augusto Aras, um pedido coletivo de exoneração.
De acordo com o site da Veja, o pedido aponta “incompatibilidades insolúveis com a atuação da procuradora natural dos feitos da referida Força-Tarefa”.
O texto diz ainda que em favor de um período de transição os membros, “estão à disposição para adotarem providências finais a parte dos casos que vinham sendo conduzidos, e solicitam, para tanto, seja o efeito do desligamento ora solicitado iniciado a partir das datas discriminadas”.
Membros da Lava Jato e a PGR estão em queda de braço. Em julho, Aras chegou a dizer que agora era “a hora de corrigir os rumos para que o lavajatismo não perdure”. A Operação repudiou as declarações. A Lava Jato ainda não se manifestou sobre a saída dos procuradores.