O Tribunal de Justiça de Goiás arquivou nesta terça-feira, 6, a investigação contra o padre Robson de Oliveira, que era acusado de lavagem de dinheiro. O desembargador Nicomedes Domingos Borges afirmou que as provas obtidas pelo Ministério Público (MP) não comprovavam que o pároco desviava dinheiro para benefício próprio.
“Por se tratar de uma entidade privada, com os membros não tendo questionado qualquer ato, ou alegado lesão aos seus interesses, não há que se falar em qualquer fato típico a ser investigado”, analisou o magistrado.
As investigações do Ministério Público de Goiás haviam indicado que o pároco havia movimentado R$ 2 bilhões em 10 anos, por meio da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), com sede em Trindade, em Goiás.
O órgão apurou ainda que parte dos recursos teriam sido usados na compra de fazendas e de uma casa de praia. Em setembro passado, dois representantes do Vaticano chegaram a ir em Trindade para investigar a associação.