As ações do Novembro Negro já foram iniciadas pela Secretaria Municipal da Saúde, nesta quinta-feira, 5, com uma palestra na internet sobre o tema “Novembro Negro – Covid-19 e população negra: privados de liberdade, população em situação de rua e quilombola, o que temos com isso?”.
De acordo com informações da Secretaria de Comunicação (Secom), o evento reúne pesquisadores baianos, profissionais da SMS e Secretaria Municipal de Reparação (Semur) e sociedade civil, nos dias 12, 19 e 24 de novembro.
“Tenho muito orgulho de ter colaborado no ano passado com a história do enfrentamento ao racismo institucional dentro da SMS em parceria com a Semur. O Novembro Negro é isso, um fórum de debate, trazendo a tônica da reparação para dentro da saúde”, disse Prates.
“Estamos intensificando os trabalhos de cuidado com a saúde da população negra. É o mínimo que nós podemos fazer. O desejo é de que o Novembro Negro perdure por anos e anos e que cada vez mais a política de atenção à saúde da população negra se fortaleça na capital baiana, e sobretudo aqui na Secretaria Municipal da Saúde”, completou o secretário.
Segundo a Secom, dados de 2019 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística indicam que a população de Salvador é formada por 81,5% das pessoas autodeclaradas pretas ou pardas. Por conta da pandemia, as atividades da campanha serão concentradas de forma virtual ao longo do mês, para evitar aglomerações, com aprimoramento dos profissionais de saúde da rede municipal para lidar com a população negra.