26 de novembro de 2024
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Especialista dá dicas para prevenir transmissão da Covid-19 em praias e piscinas

Especialista dá dicas para prevenir transmissão da Covid-19 em praias e piscinas

Diante da proximidade do verão, a preocupação quanto ao uso de espaços de lazer, como piscinas de clubes sociais e praias, muito procuradas durante as altas temperaturas, começam a fazer parte do cotidiano da população. Por conta disso, a pneumologista Larissa Voss Sadigursky alerta para os cuidados necessários ao utilizar esses espaços, como forma de evitar a contaminação pela Covid-19.

Segundo a especialista, independente do ambiente, existem regras básicas a serem seguidas, como evitar aglomerações, o contato pessoal, bem como a higienização das mãos e o uso da máscara nos ambientes. Em ambos os locais, a Dra. Larissa acredita que o principal desafio será lidar com as aglomerações.

“Com as temperaturas quentes, a vontade de usar a piscina ou ir até a praia, vai tomar conta de diversas pessoas. Por isso, é importante estar atento a possíveis aglomerações nesses ambientes. No caso das piscinas, por exemplo, existe o cloro que mata os agentes bacterianos, então a principal recomendação é respeitar o distanciamento mínimo entre as pessoas”, orienta a pneumologista.

Além destas recomendações, as piscinas também exigem a limpeza frequente de itens como escadas de metal e escorregadores. Também é preciso limitar a quantidade de pessoas dentro d’água, para que se garanta o distanciamento mínimo entre elas.

Para a especialista, em espaços como clubes sociais, outra forma de diminuir o risco de transmissão em áreas comuns, é também tornar possível a marcação e reserva de horários para o uso das piscinas. “Além disso, se houver como delimitar áreas para grupos, melhor. Sinalização no chão e cartazes informativos também são essenciais”, aponta a especialista.

Outra recomendação, que se aplica aos dois ambientes, é sobre o não compartilhamento de alimentos, bebidas e equipamentos, como o guarda-sol, cadeiras de praias, espreguiçadeiras, mesas ou até mesmo brinquedos, em casos de crianças. “Todas essas são medidas preventivas, que vão proteger quanto à possibilidade de contato com uma superfície contaminada”, esclarece a Dra. Larissa.

Por fim, a pneumologista lembra que o recomendado é que pessoas com sintomas respiratórios não frequentem esses ambientes. “Mesmo nas piscinas, que contam com o uso do cloro, as pessoas podem ser contaminadas por meio das gotículas expelidas pela fala e ao tossir ou espirrar. Por isso, quem estiver sintomático não deve frequentar esses espaços. Isso reforça a importância de manter a distância mínima nesses espaços”, afirma.

Foto: Divulgação




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