O presidente Jair Bolsonaro prometeu um ministério ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que deixa o posto em 1º de fevereiro. Segundo Bolsonaro, ele poderá escolher a pasta que desejar. As informações são do site de notícias Poder360.
Na quarta- feira, 16, à noite, houve uma reunião de caciques do Senado para discutir esses cenários. Foi ali que todos incentivaram Alcolumbre a aceitar o convite de Bolsonaro, sobretudo se puder ser nomeado novo articulador político do Planalto.
De acordo com o Poder360, aliados de Alcolumbre entendem que ele deve pedir para ser articulador político, função hoje desempenhada pelo general Luiz Eduardo Ramos, que é ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, com sala no quarto andar do Palácio do Planalto.
A visão geral dos senadores mais influentes é que o general Ramos tem sido uma pessoa lhana no trato e muito cordato, mas que esse tipo de operação precisa ser comandada por alguém que seja “da política”. A dúvida é se o presidente da República estará realmente disposto a abrir mão de um amigo desde o tempo em que foi cadete na Academia das Agulhas Negras, nos anos 1970.
A solução seria deslocar Ramos da Secretaria de Governo para a Secretaria Geral, que vai ficar vaga em janeiro, quando o atual titular, Jorge Oliveira, vai ocupar uma vaga de ministro do Tribunal de Contas da União.
Por enquanto, Alcolumbre trabalha para eleger o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG). A escolha de Pacheco atende muito mais ao DEM do que apenas aos interesses do Planalto.
