O resultado positivo no Ba-Vi deste sábado (13), por 1 a 0, no Barradão, trouxe um gostinho ainda mais especial para o torcedor rubro-negro. Além de vencer o seu maior rival, algo que é sempre um campeonato à parte, sete dos 11 jogadores entraram em campo eram formados nas divisões de base do Leão, além do treinador Rodrigo Chagas, revelado pelo clube na década de 1990.
Se somente ser oriundo da ‘Fábrica de Talentos’ não bastasse, Rodrigo ainda possui um ciclo enquanto técnico do Vitória, quando assumiu inicialmente o sub-17 e foi sendo promovido até chegar no comando efetivo do time principal. Por conta dessa jornada, boa parte da atual garotada do time rubro-negro já trabalhou com o treinador na base.
Em entrevista coletiva após o triunfo no clássico, Rodrigo falou sobre a confiança que ele possui nos jovens que compõem o time profissional. Segundo ele, esse entrosamento existente entre atletas e comissão técnica é algo primordial para os bons resultados que têm agradado os torcedores nesse início de temporada.
“A torcida já tem confiança no clube, no nosso trabalho. A gente vem demonstrando isso, o grande desafio das nossas vidas. Procuro passar para os atletas, para que a gente tenha uma competitividade, um apoiando o outro, independentemente de quem jogue. A torcida sempre me apoiou. Eu é que tenho que agradecer a todo o apoio que me deram, por acreditar no trabalho e por estar buscando a identidade do clube, que é trabalhar com a base, que é nosso DNA. Para muitos pode ser surpresa ver atletas como Yuri, como Gabriel, mas nós já conhecemos há seis anos. Sabemos o que eles podem render. A torcida pode confiar nessa garotada, junto com os atletas que estão chegando para fortalecer”, garantiu o comandante.
Mesmo com o resultado positivo e o entusiasmo gerado pelo desempenho do time, Rodrigo Chagas pediu “pés no chão” para o confronto desta quarta-feira, 17, novamente contra o Bahia, pelo Campeonato Baiano.
“A gente já tem uma ideia do que vamos trabalhar, mas, antes de mais nada, ganhamos um Ba-Vi, um jogo à parte. Acabou a euforia. Agora é pezinho no chão para quarta-feira, independentemente do atleta que vier a entrar. Saber do grande compromisso que é o clássico, e a gente vai sentar amanhã, montar uma estratégia com os atletas para que a gente possa ter uma sequência boa”, projetou.
Para o segundo clássico Ba-Vi, Rodrigo finalizou dizendo que ainda irá avaliar a estratégia e os atletas à disposição. “É questão de analisar, ver os atletas retornando, como estão. É sentar toda a comissão e traçar uma estratégia e uma ideia para que a gente possa montar uma equipe que possa representar muito bem no Ba-Vi”, completou.