A história do clássico entre Bahia e Vitória vai ganhar mais uma página nesta quarta-feira (17). A partir das 18h, as duas principais forças do estado entram em campo, no estádio de Pituaçu, no segundo Ba-Vi do ano. O jogo vale pelo Campeonato Baiano e terá mando do tricolor, que não tem a Fonte Nova à disposição por causa da reabertura do hospital de campanha na arena.
Numa temporada que promete ser tão intensa quanto 2020, Bahia e Vitória chegam para o duelo em momentos diferentes. Pelo lado do Esquadrão, o clássico de hoje se apresenta como a chance de uma revanche.
Faz apenas quatro dias que o Bahia foi derrotado pelo Vitória. Em jogo pela Copa do Nordeste, o Leão venceu por 1×0 no sábado, no Barradão. Na ocasião, o Bahia foi representado pelo time principal, treinado pelo técnico Dado Cavalcanti. Agora, a missão de vencer o Ba-Vi é da equipe de transição, que representa o clube no estadual.
Apesar da pouca idade, já que o grupo tem média de 23 anos, o time de transição vive momento de pressão. Além da responsabilidade de vingar o elenco principal e ainda buscar a primeira vitória como mandante no Baianão, o triunfo no clássico é necessário para que o Bahia não se complique no estadual.
Com duas derrotas em quatro jogos, o tricolor soma apenas quatro pontos e ocupa a sétima colocação. Empate ou derrota hoje coloca em risco a classificação para a fase semifinal. Atual campeão, o Bahia tenta o tetracampeonato do torneio.
Leão – Do lado rubro-negro a situação é bem mais tranquila. O triunfo no clássico de sábado – em que não era apontado como favorito – deu confiança e motivação ao Leão. Diferente do Bahia, o Vitória manteve apenas um elenco após o fim da equipe sub-23, em março do ano passado, e vai ter time principal no confronto.
Mesmo diante de um adversário com pouca experiência e ainda em formação, o técnico Rodrigo Chagas rejeita o rótulo de favorito e diz que, se tratando de Bahia e Vitória, tudo pode acontecer.