A vereadora de Cuiabá Michelly Alencar (DEM) dançou uma “sarrada” durante uma sessão virtual da Câmara nesta quinta-feira (15). A edil estava com a câmera ligada e os passos puderam ser vistos pelos colegas. Ela se assustou ao perceber isso.
Por meio de nota enviada ao G1, a parlamentar afirmou que exerce seu papel com dedicação e profissionalismo e que fez uma brincadeira com sua assessora. A Câmara de Cuiabá disse que não vai comentar sobre o caso.
Pelas imagens, a vereadora, de fato, parece estar brincando com outra pessoa na sala.
Após a dança, Michelly senta em frente ao computador para continuar participando da sessão e, então, nota que a câmera está ligada e que a dança foi vista pelos colegas.
Primeiro ela faz uma cara de assustada e, em seguida, levanta-se rapidamente e sai da frente do computador.
Os demais parlamentares continuaram a sessão e não comentaram sobre a brincadeira da vereadora.
Íntegra da nota de Michelly Alencar:
“Vocês já devem ter visto por aí um vídeo circulando nas redes sociais em que eu faço uma “dancinha” em frente a câmara, quando estava acontecendo a sessão ordinária. Pois é… deixei a câmera do notebook ligada, fui ao banheiro e na volta brinquei com minha assessora sobre as novidades do Tik Tok. Mas não desrespeitei ninguém. Pelo contrário, exerço meu papel com muita dedicação e profissionalismo. Nunca faltei a uma sessão sequer, tenho produção legislativa, estou nas ruas fazendo fiscalização e defendendo o direito do cidadão cuiabano. E vejam só, me preparo para as sessões, vou para o gabinete, não faço de qualquer lugar ou de qualquer jeito só porque é de forma online. Tenho me esforçado para manter o ambiente de trabalho leve, pois eu e minha equipe trabalhamos com assuntos pesados, vamos para a linha de frente, entramos em hospitais com pacientes de Covid-19, atendemos denúncias. Somos seres humanos e também temos nossos momentos de descontração. É assim que conseguimos lidar. E eu pergunto a vocês: se fosse um homem que tivesse feito isso, teria dado essa repercussão? Eu sinto na pele todos os dias o preconceito por ser mulher, parece que temos que trabalhar o triplo para provar nosso valor. E em situações como essa o fardo fica mais pesado. Ademais, contem comigo sempre aqui na Câmara para trabalhar pelo povo cuiabano, com alegria e disposição.”