As equipes do Vitória e do Cruzeiro se enfrentam nesta quarta-feira (11), às 19h, no estádio Independência, em Belo Horizonte. O jogo válido pela 17ª rodada teve o mando de campo modificado para que o gramado do Mineirão seja preservado.
Com 13 pontos, o Vitória é o primeiro time dentro do Z4, em 17º lugar. Integrante da zona até a rodada passada, o Cruzeiro tem 16 e agora aparece na 15ª posição. Caso vença o confronto, o rubro-negro ultrapassa a equipe mineira pelo saldo de gols e, consequentemente, deixa a zona de rebaixamento. No entanto, um empate é suficiente para sair do Z4 porque o Confiança, 16º colocado também com 13 pontos, já jogou na terça e foi derrotado pelo CSA por 2×0.
Se ganhar, o interino Ricardo Amadeu irá comemorar a quebra de um tabu. O Vitória ainda não ganhou fora de casa nesta edição da Série B. Não à toa, o Leão tem a segunda pior campanha como visitante. Em sete jogos disputados, somou três pontos e tem aproveitamento de 14,29%. Foram três empates e quatro derrotas, com três gols marcados e sete sofridos. Só o Brasil de Pelotas, lanterna da competição, tem campanha pior em território adversário.
A ideia, obviamente, é iniciar uma reabilitação e melhorar os números. No ano passado, na primeira vez em que o Cruzeiro disputou a segunda divisão, o clube mineiro levou a melhor nos dois encontros com o Vitória, ambos por 1×0.
Para além das questões técnicas e táticas, o Leão precisa superar momento turbulento à beira do campo. O clube demitiu o técnico Ramon Menezes na semana passada e ainda não contratou um substituto. O auxiliar Ricardo Amadeu estreou na derrota por 1×0 contra o Vasco, sábado.
Nesse aspecto o Cruzeiro vive realidade muito parecida, tendo estreado treinador na rodada do fim de semana. As diferenças estão na experiência do novo escolhido, Vanderlei Luxemburgo, e no resultado conquistado: vitória de virada por 2×1 contra o Brusque, em Santa Catarina. Luxa substituiu Mozart Santos, que por sua vez sucedeu Felipe Conceição, demitido após a mesma 2ª rodada em que Rodrigo Chagas perdeu o cargo no Leão.
No caso cruzeirense, Mozart aceitou pedir demissão para que o clube não queimasse sua última cota, já que, a partir deste ano, o regulamento permite no máximo uma demissão na Série B. É esse imbróglio que o Vitória precisa resolver, já que, até o momento, não houve o mesmo entendimento com Rodrigo nem Ramon.