O contrato para construção do Terminal Oceânico de Barra do Dande, em Angola, foi assinado nesta quarta-feira (1º) pela OEC, negócio de engenharia do Grupo Novonor, com a estatal petrolífica do país. O terminal marítimo de US$ 499 milhões de dólares ficará a cerca de 60 quilômetros ao norte da capital, Luanda. A OEC venceu concorrência pública internacional promovida em janeiro deste ano. As obras terão início ainda em setembro, gerando cerca de 3.500 empregos diretos.
O trabalho contemplará a conclusão do Parque de Armazenamento de Produtos Refinados e a construção de uma doca de atracação de navios, infraestruturas consideradas indispensáveis para a ampliação da capacidade de importação, exportação e armazenamento de derivados de petróleo do país.
Será o maior terminal de armazenamento do país. A área ocupada será equivalente a 22 campos de futebol.O projeto é considerado estratégico, permitindo armazenar e fazer manutenção das reservas de 580 mil metros cúbicos de combustíveis líquidos (gasolina e óleo diesel) e 102 mil metros cúbicos de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP).
De acordo com o Diretor Superintendente da OEC para a África, Marcus Azeredo, a empresa é especializada exatamente nesse tipo de projeto, o que garante uma competitividade maior nas concorrências. “Oito empresas de grande porte e atuação global participaram do processo de concorrência, iniciado em janeiro. Felizmente conseguimos ofertar o projeto de engenharia escolhido pelo cliente”, diz.
Histórico no país – A OEC atua em Angola desde 1984. A primeira obra da construtora no país foi a hidrelétrica de Capanda, capaz de gerar 520 MW de energia. Desde então vem contribuindo para o desenvolvimento local através da realização de obras e investimentos relevantes, a exemplo do Aproveitamento Hidrelétrico de Laúca, empreendimento que está em vias de ser concluído, passando por obras de unidades habitacionais, vias expressas, gasodutos, além da refinaria de Cabinda, cujo contrato para obras preliminares foi recentemente assinado.
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