O presidente Jair Bolsonaro, sem partido, voltou a falar sobre os atos favoráveis ao governo que estão previstos para a terça-feira (07). Durante cerimônia de assinatura do contrato de um trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), que liga as cidades de Ilhéus e Caetité, ele afirmou que as manifestações serão um ultimato para alguns ministros do Supremo Tribunal Federal, STF.
“Essas uma ou duas pessoas têm que entender o seu lugar. E o recado de vocês povo brasileiro na próxima terça-feira será um ultimato para essas duas pessoas. Curvem-se à Constituição. Respeitem a nossa liberdade. Entendam que vocês dois estão no caminho errado. Porque sempre dá tempo para se redimir”, disse Bolsonaro.
Ele não citou nomes, mas já havia declarado irritação com os minitos Alexandre de Moraes e Luis Roberto Barroso. Ele afirmou que não precisa sair das “quatro linhas da Constituição Federal”, mas disse que poderia tomar medidas contra quem saísse.
“Ali temos tudo que precisamos. Mas se alguém quiser jogar fora dessas quatro linhas nós mostraremos que poderemos fazer também valer a vontade e a força do seu povo”.
“Quem dá esse ultimato não sou eu, é o povo brasileiro, povo esse no qual nós todos políticos devemos lealdade”, bradou o presidente.