João Di Genio faleceu ontem, aos 82 anos. O enterro será neste domingo (13) em São Paulo. Segundo comunicado do grupo, por causas naturais. Ufa! Se salvou de entrar na estatística da Covid-19.
Di Genio não era tão popular na Bahia, onde transitava mais entre os poderosos. Não se pode dizer o mesmo em São Paulo. Afinal ele foi um dos fundadores do grupo de ensino privado Unip/Objetivo.
Nos tempos áureos do vestibular nos anos 70/80, o curso e colégio Objetivo era uma fábrica de aprovados para as faculdade na Terra da Garoa. Di Genio, com formação em medicina, virou professor, celebridade e surfou a onda.
Inteligente, articulado, bem falante e ambicioso logo se envolveu na política. Não diretamente. Preferia se relacionar com os políticos. E de um deles se tornou um grande amigo.
Com ninguém menos que o baiano Antonio Carlos Magalhães travou uma forte amizade, que se estendia ao filho Luiz Eduardo. Nos anos 90, não eram poucas as notas na imprensa sobre a presença do então presidente do Senado na casa de Di Genio, em Trancoso.
No balneário paulista em território baiano, muito se especulava sobre os encontros furtivos de ACM no paradisíaco lugar. Para lá, o senador sempre se dirigia a fim de aliviar a cuca e desestressar. Di Genio recebia ele e suas companhias com honras reais.
Políticos da época não pestanejam em afirmar que Di Genio foi o grande amigo de ACM. Será que ficaremos sabendo de detalhes desses encontros e do relacionamento com o empresário na biografia do Cabeça Branca, prometida para breve pelo escritor Fernando Morais?
Foto: Reprodução TV Band
