Nos últimos dias, o governo da China tem dado prioridade máxima para o movimento de estocar comida e recursos naturais. A informação foi divulgada nesta terça-feira (08), pela agência Bloomberg.
De acordo com analistas internacionais, a decisão chinesa é vista como um sinal que o governo local prevê uma piora da guerra da Ucrânia. Assim, isso geraria um possível impacto nas economias mundiais, em detrimento do desabastecimento de produtos importados dos países em guerra.
A capital do país, Pequim, está estocando uma série de commodities que poderiam sofrer um impacto negativo pelo conflito. Entre os principais produtos, estariam petróleo, gás, minério de ferro, milho e trigo.
Além da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, outras agências governamentais receberam ordens para pressionar os compradores estatais a vasculhar os mercados internacionais em busca desses materiais. A ideia seria combater o possível desabastecimento provocado pelo conflito.
O governo chinês não fez nenhuma menção aos preços, indicando que o custo não é uma preocupação e a única prioridade é garantir o abastecimento.
Para a cidade de Pequim, o foco é assegurar a segurança alimentar e energética do país e observa com preocupação os efeitos que a guerra pode causar ao longo dos próximos dias.