A Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, deu início ao credenciamento de hospitais e clínicas privadas interessadas em participar do mutirão para oferta de exames eletivos de imagem aos beneficiários do Sistema Único de Saúde (SUS) da capital baiana. O anúncio foi realizado nesta sexta-feira (8), durante a entrega da nova Avenida Milton Santos, em Ondina.
A portaria com os aspectos técnicos para habilitação de pessoas jurídicas de direito privado com ou sem fins lucrativos foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM) e pode ser consultada no site www.saude.salvador.ba.gov.br/credenciamento-de-pessoas-juridicas-cirurgias-eletivas/.
O mutirão de exames eletivos de imagem ampliará a oferta de procedimentos ambulatoriais como ressonâncias, tomografias, colonoscopia, bem como eletroneuromiografia e exames de biópsia. No total, serão investidos mais de R$5,5 milhões com a ampliação da oferta dos procedimentos.
Ao lado do prefeito Bruno Reis, o titular da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Decio Martins, explicou que a iniciativa visa reduzir a demanda reprimida gerada durante a pandemia do coronavírus na cidade. Dados da pasta dão conta que é necessária a abertura de cerca de 28 mil novas vagas para realização desses tipos de procedimentos, no sentido de zerar a demanda reprimida na capital.
“Ao longo desses dois anos e meio, tivemos um aumento expressivo de pessoas que abandonaram tratamentos ou deixaram de fazer exames de rotina por conta da pandemia. Hoje, para diminuir esses impactos e reduzir essa demanda reprimida, está sendo lançada essa portaria que possibilita a contratação de clínicas e hospitais da rede privada”, explicou.
O gestor destacou ainda os esforços da gestão para diminuir os impactos da crise sanitária. Ele afirmou que, em novembro passado, a SMS promoveu um mutirão de consultas e exames especializados nos quatro Multicentros de Saúde, que auxiliou na redução significativa do gargalo por atendimentos ambulatoriais e beneficiou cerca de 25 mil pacientes. Foram investidos R$2,8 milhões de reais e o envolvimento de 400 profissionais na iniciativa.
“O desafio atual é buscar alternativas para minimizar os impactos da pandemia nos serviços de saúde. Estamos definindo estratégias para que tanto nossa rede própria quanto a rede contratualizada de clínicas e hospitais privados possam ampliar a oferta pelos procedimentos. O intuito é garantir que nossa população tenha acesso à assistência de qualidade”, afirmou Martins.
Foto: Divulgação/Secom-PMS