O candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), apontou nesta sexta-feira (23), em Livramento, que o setor do comércio na Bahia sofre com a cobrança elevada de impostos e, por isso, perde competitividade para outros estados.
“Quem é do setor de comércio de alimentos, de bebidas, do que for, está perdendo competitividade porque vem empresa de outros estados que cobram menos impostos e, assim, fica difícil para o baiano competir. A pessoa chega numa mercearia e vê produtos que vêm de Goiás, de Minas Gerais, do Espírito Santo; ou seja, são outras empresas ocupando esse espaço e gerando emprego em outros estados”, apontou Roma, ao lado da candidata ao Senado, Dra. Raíssa (PL), em Livramento, nesta sexta-feira (23).
O ex-ministro da Cidadania salientou que é preciso observar toda a cadeia produtiva na Bahia, desde os grandes investimentos como a Ferrovia de Integração Oeste Leste que está sendo concluída pelo governo do presidente Jair Bolsonaro até os pequenos investimentos e negócios. Ele diz que a lógica da atual gestão estadual não é a de auxiliar o produtor, mas armar “pegadinhas”. “É pegadinha na hora de cobrar multa, é pegadinha na hora de prestar um serviço ao cidadão. Se o camarada paga um imposto antecipado e vai querer ver lá um crédito, vira um adversário do estado, é penalizado por causa disso”, exemplificou João Roma.
O candidato a governador apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro disse que essa lógica precisa mudar. “Além de muitos impostos cobrados na Bahia, também tem esses meandros burocráticos muito complicados que dificultam abrir uma linha de transmissão para levar energia, ou com a aplicação de regras ambientais muito complexas e que transferem a responsabilidade para o setor privado solucionar”, comentou Roma.
O ex-ministro da Cidadania ainda criticou a briga infantil do Governo do Estado com a Gestão Bolsonaro, que acaba impedindo a chegada de mais investimentos à Bahia. “Tem essa lógica de ficar numa queda de braço infantil com o Governo Federal. Quando Bolsonaro rescinde um convênio com o governo para duplicação da estrada de Ilhéus-Itabuna e inicia as obras, ao invés de agradecer que a via está sendo alargada, o governador manda rasgar uma avenida paralela que vai dar no mesmo local”, exemplificou Roma o desperdício de dinheiro pela gestão petista.
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