Nada deterá minha disposição de seguir em frente — disse Ciro na manhã desta segunda-feira (26), durante leitura de manifesto.
— Aqueles que ousam resistir, como é o meu caso, são vítimas das mais virulentas campanhas de intimidação, mentiras e de operações de destruição de imagem. É o que está acontecendo agora quando estou sendo vítima de uma gigantesca e virulenta campanha, nacional e internacional, para a retirada da minha candidatura.
O pedetista declarou que vai continuar a “denunciar os corruptos e demagogos que tentam ludibriar a fé popular com suas falsas promessas”, citando nominalmente Lula e Bolsonaro.
Ao longo dos 10 minutos de discurso, Ciro citou Lula seis vezes e Bolsonaro outras cinco. Manteve o tom adotado nos últimos meses, de que sua candidatura pretende quebrar a polarização entre o petismo e o bolsonarismo que, segundo ele, levou o país à derrocada.
O que motivou a leitura do manifesto foi a campanha cada vez mais intensa do PT pelo voto útil em Lula, disseram seus aliados que compareceram ao comitê de campanha nesta manhã. Eles entendem o movimento adversário como uma tentativa de esvaziar a discussão de projetos e ideias e tirar a autonomia do eleitor em votar no candidato preferido.
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