Para celebrar o primeiro aniversário de funcionamento, a Cidade da Música da Bahia, situada próxima ao Mercado Modelo, no Comércio, está com entrada gratuita a partir desta terça-feira (27) até o próximo sábado (1°). Vinculado à Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), o equipamento pode ser visitado das 10h às 18h, com entrada até as 17h. Não há necessidade de agendamento e o acesso está limitado à capacidade do espaço, que é de 250 pessoas.
O local é composto por bibliotecas, midiateca, centro de pesquisa, cafeteria, recursos audiovisuais, telas de projeção, estúdio para gravação, cabines de vidro, cenografias, uma sala de karaokê, dentre outros serviços. Interatividade é a marca do museu com quase 2 mil m², dividido em quatro pavimentos, que reúnem tecnologia, interatividade e um acervo cultural para contar a história musical da Bahia.
A Cidade da Música da Bahia possui três pavimentos. No primeiro andar, os visitantes se deparam com a exposição “A Cidade de Salvador e Sua Música”, que retrata bairros da cidade e suas músicas, histórias, depoimentos e novas tendências. O local dispõe de recursos audiovisuais através de uma grande maquete interativa, três grandes telas de projeção, estações de consulta e estúdio para gravação de depoimentos.
O segundo andar, por sua vez, possui na ambientação o tema da tropicália, com ilustrações gigantes de fragmentos da pintura modernista de Genaro de Carvalho. O local abriga a exposição “História da Música na Bahia”, com nove cabines de vídeos, além de três salas. Uma delas é intitulada “A Magia da Orquestra” e exibe conteúdo voltado para a música clássica, mostrando como funciona uma orquestra passo a passo, quais os instrumentos a compõem e vídeo gravado com a Orquestra Sinfônica da Bahia.
A sala “A Nova Música da Cidade” traz experiência imersiva com grande tela de 80 polegadas, onde passam vídeos com grupos novos, cantores em ascensão e grupos periféricos de música. O sistema de iluminação deste local acompanha as luzes do show ou clipe, dando a sensação ao visitante de que ele está dentro da tela.
Já a sala “Quem Faz a Música da Bahia” é equipada com uma grande tela na qual são exibidos 260 depoimentos das pessoas mais importantes e representativas da música baiana. Lá, o público também tem acesso a uma edição dinâmica do vídeo em forma de roda de conversa, de maneira a ter um conteúdo interessante em qualquer momento que se entra nela.
O terceiro e último pavimento da Cidade da Música da Bahia possui três estúdios de gravação de clipes karaokê e, ao final, tem seu clipe pronto para postar em redes sociais e, ainda, passa a fazer parte do acervo. A sala do “Rap e Trap, poesia consciente” mostra vídeos de vários rappers, trappers e poetas de todo o Brasil, em especial os artistas jovens da Bahia, e possui um pequeno tablado no qual o visitante pode recitar seu rap ou poesia. Quiz Game com perguntas e respostas sobre a música baiana, estações para exibição de documentários e set de percussão com estúdio de gravação fecham os atrativos deste andar.
Foto: Betto Jr./Secom-PMS