O deputado federal João Roma (PL) reforçou que a sua prioridade nas eleições do segundo turno, tanto na Bahia quanto no Brasil, é a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). “Estou totalmente empenhado nisso, tanto que não retornei ao Ministério e fiquei à frente dessas ações para que possamos de fato mostrar a cada brasileiro um Brasil que dá certo, que tem melhorado a vida de milhões de pessoas, que é motivo de orgulho e que vive hoje a realização de uma promessa de ser uma grande nação”, disse Roma, nesta quarta-feira (19), em entrevista à Rádio Andaiá, de Santo Antônio de Jesus.
Sobre a disputa pelo governo na Bahia, o deputado federal reiterou que é adversário do PT da mesma forma como é adversário nacionalmente e que, por esse motivo, declarou voto no candidato ACM Neto (União Brasil) logo após a divulgação do resultado do primeiro turno. “Manifestei a minha posição sobre o segundo turno sem nenhum contato com o ex-prefeito”, ressaltou Roma. Ele disse também discordar da neutralidade de ACM Neto quanto ao pleito nacional entre Jair Bolsonaro e Lula (PT).
“Não gosto dessa coisa de não externar uma posição sobre um caminho que devemos trilhar ou que não devemos trilhar. Sempre me coloquei contrário a essas políticas populistas, que é o que o PT tem feito”, disse Roma, ao ser questionado sobre a “neutralidade” de ACM Neto sobre votar em Lula ou Bolsonaro. O deputado federal do PL disse que, no caso da Bahia, vota no “menos pior” e que essa declaração de voto não o torna aliado de ACM Neto, nem indica a superação de questões pessoais.
Ao ser questionado sobre a possibilidade do aumento da abstenção no segundo turno, Roma comentou: “houve uma grande abstenção na Bahia e eu concordo que a tendência é que aumente essa abstenção, o que é natural pela mudança dessa dinâmica”. O parlamentar comparou a dinâmica do primeiro turno mobiliza mais os eleitores, pois o pleito proporcional é mais próximo dos cidadãos, enquanto eleições majoritárias são mais acompanhadas por TV, rádio e redes sociais.
“Por outro lado, o que se vê é que, quando cruzou para o segundo turno, Bolsonaro saiu em vantagem e todo mundo percebeu isso porque as pesquisas diziam uma coisa e a realidade das urnas foi outra. A pesquisa dizia que Lula tinha quase 20% em cima de Bolsonaro, que venceria no primeiro turno. A população viu a urna não confirmou essas pesquisas”, comentou Roma, que também citou ser favorável a proposta de CPI para investigar institutos de pesquisa que foi apresentada na Câmara dos Deputados.
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