O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, irá ao Rio Grande do Norte na segunda-feira (20) acompanhar o trabalho da Força Nacional. Os agentes tentam conter a onda de ataques criminosos no Estado, como incêndios em prédios públicos, comércios, veículos e até residências, além de tiroteios.
O anúncio foi feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em seu perfil no Twitter. Segundo o chefe do Executivo, o governo conversa com a governadora Fátima Bezerra (PT) pelo telefone sobre enfrentamento para a situação.
O governo federal anunciou no sábado (18.mar) o envio de mais 100 agentes da Força Nacional ao Rio Grande do Norte. No mesmo dia, a Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Norte atualizou o balanço da força tarefa que atua para conter a onda de violência.
Desde a última 3ª feira (14.mar), quando houve os primeiros registros, 111 suspeitos foram presos, sendo 3 adolescentes, 11 foragidos da Justiça recapturados e 3 monitorados por tornozeleira eletrônica.
Nesse último caso, um deles foi preso com arma de fogo, outro com um com galão de gasolina e o 3º com grande quantidade de drogas.
O balanço registra ainda 34 armas de fogo apreendidas, além de 4 falsas, 98 artefatos explosivos e 23 galões de gasolina. Há também 12 motos, 2 carros, dinheiro, drogas, munições e produtos de furto recuperados.
Apesar de a noite de 6ª feira (17.mar) e a madrugada de sábado (18.mar) terem sido marcadas por mais violência no Estado, com novos ataques criminosos e mortes, o governo local diz que o reforço de agentes de segurança pública e ações constantes nas ruas do Estado resultaram na redução de atos criminosos.
Com base em dados do Centro Integrado de Inteligência de Segurança Pública Regional – Nordeste e da Coordenadoria de Informações Estatísticas e Análises Criminais da Secretaria de estado da Segurança Pública, na 3ª feira (14.mar), foram contabilizados 103 atos criminosos em todo o Rio Grande do Norte.
Na 6ª feira (17.mar), depois de uma queda gradual de ocorrências, foram 26 atos criminosos. Com isso, houve uma redução, nesse período, de 74,8%.