Os líderes do G7 reunidos em Hiroshima, no Japão, chegaram nesta sexta-feira (19) a um acordo sobre novas sanções para privar a Rússia de meios que a ajudem no esforço de guerra contra a Ucrânia, anunciou o bloco em comunicado.
As medidas visam a “privar a Rússia de tecnologias, equipamento industrial e serviços do G7 que apoiam o seu empreendimento bélico”, afirmam os líderes no comunicado, citado pela agência francesa AFP.
As sanções incluem restrições à exportação de bens “essenciais no campo de batalha”, bem como a identificação de entidades acusadas de transportar equipamento para a linha de frente em nome de Moscou.
Zelensky
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, viajará ao Japão neste fim de semana para participar presencialmente da cúpula do G7. Pouco antes do início do encontro das sete nações mais industrializadas do mundo, os Estados Unidos e o Reino Unido anunciaram as novas sanções contra a Rússia.
A viagem de Zelensky à cidade japonesa símbolo da paz foi confirmada pelo secretário do Conselho Nacional de Segurança da Ucrânia, Oleksiy Danilov.
Nesta sexta-feira, o presidente ucraniano deverá participar do encontro por videoconferência. Ele vai colocar os líderes do G7 a par da situação no campo de batalha e encorajá-los a intensificar os esforços para restringir as ações de guerra de Moscou. Amanhã (20), Zelenski segue para Hiroshima, onde participa no domingo de sessão dedicada à guerra na Ucrânia. Ele deverá ainda manter encontros bilaterais com o presidente dos Estados Unidos e o primeiro-ministro japonês.
Este será o primeira deslocamento do presidente ucraniano à Ásia desde o início da guerra. Na passada semana, Zelensky foi à Itália, França, Alemanha e ao Reino Unido