O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou o texto da PEC da Reforma Tributária enviada pelo governo Lula ao Congresso Nacional. Segundo o ex-mandatário, a proposta apresentada é uma “reforma da discórdia”.
A reforma tributária enfrenta resistência por parte de parlamentares, prefeitos e governadores e já recebeu diversas sugestões de alterações.
Bolsonaro tem sido convencido pelo governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas, que é favorável à proposta, a mudar o pensamento acerca do assunto e orientar os deputados do PL a votarem a favor da reforma.
O ex-presidente alega, em texto publicado nas redes sociais, que a medida do governo cria um “IPVA Ecológico”, que segundo ele seria um acréscimo no “caro IPVA que todos já pagam por seus veículos”, que será progressivo de acordo com a emissão de carbono de cada modelo.
“A partir da reforma, caso aprovada, também pagarão “IPVA Ecológico” as embarcações e aviões. Temos hoje um governo sem limites para criar ou majorar impostos, como se a ‘Curva de Laffer’ estivesse em ‘superados livros de economia’. Com tantas insanidades, a PEC merece um só destino: o arquivo da Câmara”, disse.
Segundo Bolsonaro, só o fato da proposta ser de um governo petista, no qual ele alega ser comunista e que fez ferrenha oposição ao seu governo por 4 anos e comemorou sua inelegibilidade, caso fosse deputado, votaria ao longo de todo o mandato contra tudo que viesse do partido.
“Esse partido não se preocupa com povo e com a família, não respeita a propriedade privada, defende bandidos, desarma o cidadão de bem…apenas deseja o poder absoluto a qualquer preço. Não podemos apoiá-los em nada. Nos roubar a liberdade e nos escravizar é sua meta. Do exposto, a todos aqueles que se elegeram com nossas bandeiras de “Deus, Pátria, Família e Liberdade”, peço que votem contra a PEC da Reforma Tributária”, declarou o ex-presidente, indicando voto contrário da bancada bolsonarista.
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