O prefeito de Salvador, Bruno Reis, anunciou nesta quarta-feira (19) um amplo pacote de programas sociais, que vão ampliar a assistência às pessoas em situação de vulnerabilidade na capital baiana. Entre elas, está a contratação de 10 entidades que acolhem a população em situação de rua e o aumento de mais de 30% do Aluguel Social, que vai passar de R$ 300 para R$ 400. Os detalhes devem ser apresentados nos próximos dias.
Em entrevista à rádio A Tarde FM, ele afirmou que o Censo das Pessoas em Situação de Rua, realizado em parceria com o Projeto Axé, identificou pouco mais de 5 mil indivíduos em Salvador. “Nós criamos uma série de ações para atender a esse público. Para aqueles que estão em situação de dependência de substâncias psicoativas, nós já contratamos cinco instituições que vão acolher pessoas que precisam de tratamento por conta da dependência. E estamos finalizando outros termos para contratar mais cinco, e assim vamos contar com 10 entidades no total”, disse.
“Além disso, temos também as nossas unidades de acolhimento da população em situação de rua, através das quais ofertamos vagas próprias. Quero lembrar que, quando cheguei à Prefeitura, em 2015, como secretário de Promoção Social, eram apenas duas instituições. Hoje, nós ofertamos mais de 1,1 mil vagas diretas”, completou sobre a rede de programas sociais do município.
Bruno lembrou também que a Prefeitura implantou, no último mês, o programa de Moradia Assistida. “Onde estamos alugando a casa, mobiliando ela toda e oferecendo atendimento psicológico e social para a família que vai ser acolhida. No mês passado, nós pagamos o Aluguel Social a 12,7 mil pessoas. Nós fizemos alguns ajustes e agora nós vamos pagar o Aluguel Social para o locador do imóvel e não mais para o locatário. E, inclusive, nós vamos aumentar de R$ 300 para R$ 400”, disse.
“Nós vamos, como eu disse, oferecer a casa toda mobiliada para a pessoa em situação de rua. Ela vai ganhar um kit de eletrodomésticos. Essa também é uma novidade que esse grande programa vai trazer: nós vamos adquirir geladeira, fogão, botijão de gás, cama, sofá, televisão… Aqueles que não estão no Bolsa Família vão receber um cartão alimentação de R$ 270 até serem incluídos no programa do Governo Federal, porque leva um tempo para que ela seja cadastrada e comece a receber o benefício”, completou Bruno Reis.
Por fim, a Prefeitura lançará um programa para treinar Agentes de Desenvolvimento Social (ADS), que vão acompanhar essas famílias em Salvador, e vai ampliar a oferta de Restaurantes Populares da capital baiana, de duas para 10 unidades, oferecendo cerca de 4 mil refeições gratuitas por dia para pessoas em situação de vulnerabilidade.
Foto: Valter Pontes/Secom-PMS