O presidente do PL Bahia, João Roma, reiterou a sua disposição de disputar as eleições a governador da Bahia em 2026, em entrevista à rádio Princesa FM, de Feira de Santana, nesta quarta-feira (04). No entanto, fez questão de ressaltar que o lançamento de seu nome não inviabiliza conversas com outros partidos para a formação da chapa de oposição.
Para ratificar o dito, Roma mencionou a postura do PL nas eleições municipais deste ano, quando a legenda abriu mão de candidaturas próprias em apoio a outros partidos com nomes mais competitivos. Ele citou os casos de José Ronaldo, em Feira de Santana, e Sheila Lemos, em Vitória da Conquista. “Contribuímos para que o PT não se fortalecesse nessas grandes cidades”.
João Roma anunciou que vai botar o pé na estrada e percorrer o interior a partir do início do ano que vem. “Já estou com agenda pronta para reuniões em diversas regiões do estado”.
Ao ser questionado sobre o nome do prefeito de Salvador, Bruno Reis, para o governo em 2026, Roma admitiu que reúne qualidades, mas considerou muito pouco provável que renuncie ao comando da capital.
João Roma destacou a capacidade agregadora de Bruno e disse: “Não se faz política subtraindo nem dividindo, mas somando e multiplicando forças. Bruno revela ter esse perfil”.
O objetivo em 2026, segundo o ex-ministro da Cidadania, é tirar o PT do governo baiano. Na avaliação dele o prazo de validade petista já venceu há muito tempo.
“Nesses quase 20 anos, a Bahia ficou para trás em relação a estados vizinhos, como Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás e até Sergipe. Não se observou nenhuma melhoria da qualidade de vida do povo baiano. Muito pelo contrário. A situação da segurança é horripilante. A Bahia precisa recuperar sua grandeza!”, afirmou João Roma.
Perguntado sobre a participação do PL na nova gestão do prefeito José Ronaldo em Feira, Roma disse que o partido tem quadros para ajudá-lo e completou: “Zé Ronaldo precisa estar à vontade para montar uma equipe que dê respostas aos problemas de Feira”.
Foto: Divulgação