O ex-goleiro HaÃlton Corrêa de Arruda, o Manga, morreu nesta terça-feira (8), aos 87 anos, no Rio de Janeiro. Ele foi um dos grandes goleiros da história da Seleção Brasileira. O ex-atleta entrou também para a galeria de Ãdolos do Botafogo e do Internacional.
Manga defendeu o Botafogo entre os anos de 1959 e 1968 e integrou dois dos times mais lembrados do clube carioca: os bicampeões cariocas de 1961 e 1962; e os de 1967 e 1968. Ele disputou 442 jogos pelo Alvinegro, sendo o 4 º atleta com mais jogos na história do atual campeão brasileiro.
Pelo Internacional, Manga foi fundamental na histórica trajetória do clube nos anos 70, conquistando dois Campeonatos Brasileiros (1975 e 1976) e três Campeonatos Gaúchos (1974, 1975 e 1976).
Na final do Brasileiro de 1975, Manga jogou com dois dedos quebrados contra o Cruzeiro no Beira-Rio, diante de mais de 80 mil pessoas. O gesto simbolizou a coragem e a entrega que o tornaram um dos maiores goleiros da história colorada e o conectou para sempre com a torcida do Internacional.
Além das belas defesas, Manga chamava atenção nos gramados por dispensar o uso de luvas e ostentava os dedos tortos como marca dos jogos.
Ele foi titular também da Seleção Brasileira na Copa de 1966 e é reconhecido como um dos maiores nomes na posição no futebol mundial. Nascido em Pernambuco, ele iniciou a carreira no Sport.
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, lamentou profundamente a morte do ex-goleiro e decretou um minuto de silêncio em todas as partidas da próxima rodada das Séries A e B do Campeonato Brasileiro.
“Ë uma tristeza a morte do Manga para todos os fãs do futebol. Ele faz parte da história do nosso futebol e merece todas as homenagens dos fãs do futebol”, afirmou o presidente da CBF.
Pelo Nacional, do Uruguai, Manga foi campeão da Libertadores de 1971. Ele defendeu também o Grêmio.
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