“A metodologia do PT é o velho ‘toma lá, dá cá’. Cada municÃpio para receber uma ambulância, para receber um cala-boca qualquer, precisa ir lá se ajoelhar e dizer amém para o governador do PT e tem que sair na foto”. A crÃtica à forma do PT governar foi feita pelo presidente do PL Bahia e pré-candidato ao governo do Estado, João Roma, em entrevista à Rádio Sociedade da Bahia nesta segunda-feira (14/04).
Roma compreende, contudo, que os prefeitos não devem ser julgados neste momento por terem que tirar foto com o governador. “O prefeito tem que ajudar a sua população. As prefeituras estão sem estrutura de serviço de saúde, o prefeito tem que pagar a gasolina da PM para poder ter uma viatura no seu municÃpio e o crime organizado tomando conta com toque de recolher. Então, se o preço é esse, essa polÃtica velha, antiga do ‘toma lá, dá cá’, vamos fazer de conta. Agora, na hora do vamos ver, que será a eleição do próximo ano, eu acho que a população vai se juntar e dizer o que quer para o futuro da Bahia”.
Roma enfatizou que a retomada do diálogo com o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, que também é pré-candidato ao governo da Bahia, mas pelo União Brasil, não teve como objetivo discutir a montagem da chapa para 2026. “O nosso papo não foi para definir quem vai ser governador, quem vai ser senador, como vai ser a chapa, nada disso. Foi para voltarmos a ter um diálogo sobre o futuro da Bahia e do Brasil, analisar esse cenário inteiro e buscar convergir, porque um diagnóstico está muito claro para mim, para ACM Neto e principalmente para o povo da Bahia: esse perÃodo do governo do PT não está bom para ninguém”.
João Roma classificou ainda a liderança polÃtica do ex-presidente Jair Bolsonaro como “um fenômeno” capaz de unir o povo brasileiro que não aguenta mais o descontrole dos preços, a falta de empregos e a violência nos governos do PT. “O ex-presidente Bolsonaro é um fenômeno no Brasil. Ele é o maior lÃder da direita. É ele quem mobiliza a população na rua. Nem o governo do presidente Lula consegue encher os eventos como Bolsonaro. De forma espontânea, o presidente Bolsonaro contagia as pessoas e isso reverbera. O presidente Bolsonaro não simboliza um grupo polÃtico, ele simboliza um clamor da população, ele fala diretamente com o cidadão, com o senhor e a senhora que está, realmente, querendo um Brasil diferente”, finalizou.
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