Um almoço no restaurante La Lupa, no bairro do Santo Antônio Além do Carmo, será o pontapé inicial para o planejamento do Carnaval 2026 de boa parte dos Blocos Afro que participam do Carnaval de Salvador. Vinte e cinco associações culturais, de matriz africana e indígena, buscam ampliar a captação de recursos para continuarem mantendo suas atividades e levando alegria para o nosso carnaval. Entre os participantes estão o Malê Debalê, Muzenza e o Bloco da Saudade.
A principal fonte de recursos desses blocos é o edital do Carnaval Ouro Negro, realizado pela SecultBa em parceria com a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi). Com 16 anos de existência, o programa distribuiu em 2025 R$ 15 milhões para cerca de 114 entidades.
Mas e no restante do ano? Como manter as atividades de cunho social e cultural? São essas perguntas que serão respondidas nesta quinta (24/04) pelo advogado Caio Rocha, do escritório Rocha Advogados, que promove o almoço de confraternização. Nos últimos cinco carnavais, o advogado Caio Rocha tem se especializado em cuidar de todo o processo de licitação do Programa Ouro Negro, desde a elaboração do projeto até a prestação de contas. Somente neste ano ficou responsável por 25 associações, o que representa mais de 25% dos projetos aprovados no Ouro Negro 2025. “O objetivo do evento é confraternização com as associações que são clientes do Rocha e Advogados, fazer uma análise do carnaval de 2025 e fomentar eventuais formas de receita para as associações durante o ano, além, claro, de encaminhar o planejamento para o carnaval de 2026”, informa Caio Rocha.
Ao longo desse período, o advogado vem se tornando uma autoridade no setor, pensando projetos e promovendo alternativas para a valorização e o desenvolvimento desse grupo que compõe a essência do Carnaval da Bahia. O desafio é possibilitar a manutenção de um calendário de atividades para que essas entidades tenham capacidade de se sustentar ao longo do ano e não dependam exclusivamente do Ouro Negro. “Existem diversos editais abertos e outros que irão abrir em 2025 voltados à promoção da cultura, os quais as associações podem participar para o desenvolvimento dos projetos que já realizam nas instituições durante o ano, bem como a elaboração de novos projetos culturas para a comunidade”, explica o advogado.
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