O presidente do PL-Bahia e ex-ministro da Cidadania João Roma explicou que a taxação imposta pelos Estados Unidos ao Brasil se deve à política externa equivocada do Governo Lula e à desproporção na pena de inelegibilidade imposta ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
“É óbvio que ninguém vai comemorar uma taxação de 50% sobre os produtos brasileiros, mas tem nome e sobrenome o responsável por essa medida norte-americana: é a política externa de Luís Inácio Lula da Silva”, afirmou Roma durante entrevista ao programa Linha de Frente da Rádio Antena 1 de Salvador, na noite desta segunda-feira (14).
Roma acredita na reconquista dos direitos políticos do ex-presidente Bolsonaro para a disputa da eleição de 2026 e disse que a política externa do presidente Lula tem andado na contramão do mundo civilizado.
“Até o presidente Putin (Rússia) tirou o braço da seringa e disse que quem falou mal do dólar não foi o BRICS, não. Foi Lula. E a Índia já está querendo sair do BRICS”, destacou.
“O atual presidente do Brasil fica fazendo brincadeira com jabuticaba, mas ao mesmo tempo fica conversando com grupos terroristas internacionais, buscando um caminho completamente desalinhado do que o mundo civilizado hoje pede: rastreabilidade (do dinheiro), cumprimento das leis, toda uma parametrização e o Brasil está indo na contramão disso”, lamentou Roma.
O presidente do PL-Bahia disse entender que facções criminosas como o PCC devem ser classificadas como organizações terroristas.
“Elas (as facções) buscam legislações bárbaras. Suas aplicações na prática levam à barbárie. Eu estive no Extremo Sul no final de semana e lá em Eunápolis, por exemplo, pegaram uma jovem que era namorada de um outro traficante ou alguma coisa assim é, simplesmente, serraram a cabeça dela e saíram distribuindo pedaços dessa pessoa pela cidade. Se isso não é uma organização terrorista, me diga o quê que é, pelo amor de Deus!”, questionou.
Roma concluiu a entrevista reafirmando sua pré-candidatura ao governo do Estado e enfatizando que os 20 anos de governos do PT na Bahia não melhoraram a vida do povo baiano.
“A Bahia, infelizmente, tem ficado para trás. Se você olhar Espírito Santo, Minas Gerais, Sergipe e Goiás, este último tinha um PIB muito menor do que o da Bahia, agora já está quase passando. Como tem maiores impostos, a Bahia não consegue atrair mais investimentos e isso tem piorado a vida de todos os baianos”, analisou.
Foto: Max Haack/Divulgação