“É função da imprensa fiscalizar os poderes públicos e apontar os erros. Mas pode se enquadrar neste papel o veículo que a serviço de um projeto político condena qualquer tentativa de solução para um problema?”, questiona o deputado estadual Marcelino Galo.
O questionamento do parlamentar dirige-se ao jornal Correio, de propriedade da família do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, que publicou nesta sexta-feira (24) editorial atacando o Plano Estadual de Atuação Qualificada de Agentes do Estado (Pquali).
“Uma tentativa mesquinha de desqualificar uma iniciativa que foi elogiada pela imprensa nacional, em artigo de especialista publicado pela Folha de São Paulo”. O deputado gostaria de entender qual é o propósito do jornal: “servir à sociedade ou apenas ao interesse político de seu dono?”
Para Marcelino Galo, o Pquali é uma ação concreta que reúne o Governo do Estado, o Tribunal de Justiça da Bahia, o Ministério Público e a Assembleia Legislativa, com o objetivo de solucionar o problema da letalidade policial na Bahia, colocando a vida no centro da política de segurança, apostando em inteligência, coordenação interinstitucional e planejamento.
“O problema é que ACM Neto não quer que seu jornal enxergue a verdade, mas siga a política dele do ‘quanto pior, melhor’, sonhando ele que isso vai te levar a algum lugar, senão ao ostracismo político em que se encontra”, vaticina Galo.
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