29 de outubro de 2025
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Governo da Bahia reforça ações de inteligência e integração no combate ao crime organizado

Governo da Bahia reforça ações de inteligência e integração no combate ao crime organizado

O governador Jerônimo Rodrigues afirmou, em entrevista à TV Bahia, que o avanço do crime organizado é um problema de dimensão nacional, que ultrapassa fronteiras estaduais. O governador lamentou a morte de pessoas inocentes durante as recentes operações no Rio de Janeiro e destacou a necessidade de proteger a população de bem, especialmente trabalhadores e pessoas em situação de vulnerabilidade afetadas pelos conflitos.

Segundo Jerônimo, o governo baiano acompanha de perto os desdobramentos da Operação Contenção, que combate o Comando Vermelho no Rio de Janeiro e resultou na morte e prisão de baianos ligados à facção. O governador explicou que o secretário de Segurança Pública, Marcelo Werner, está monitorando a situação e avaliando possíveis impactos na Bahia, além de manter contato com autoridades fluminenses para troca de informações e apoio institucional.

O governador ressaltou que, embora o comando da operação seja responsabilidade do Rio de Janeiro, a Bahia mantém vigilância constante para evitar qualquer repercussão local. Ele afirmou que a Secretaria da Segurança Pública está preparada, com ações integradas entre as polícias civil e militar e com o uso de inteligência e tecnologia, para impedir a expansão de organizações criminosas no estado.

Jerônimo defendeu que o enfrentamento ao crime organizado não deve se basear exclusivamente na força bruta, mas em estratégias de inteligência, cooperação federativa e fortalecimento das forças estaduais. Para ele, é fundamental a união entre o governo federal e os estados na criação de políticas permanentes de segurança pública que inibam a atuação das facções.

O governador destacou ainda os resultados recentes das operações realizadas na Bahia, como a Operação Primus, que resultou na apreensão de drogas, armas e dinheiro. Segundo ele, as ações vêm sendo conduzidas de forma criteriosa para evitar abusos e garantir a eficácia do combate ao crime. “Para mim, bandido bom é bandido preso, entregue à Justiça e punido conforme a lei”, concluiu Jerônimo.

Foto: Divulgação/GOVBA




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