O deputado estadual Robinson Almeida afirma que Salvador deixou de ser a cidade da luz e do vento para virar uma vitrine cinza. “Plantam propaganda, não árvores; cultivam slogans, não sombras”, disse. Segundo ele, os outdoors florescem enquanto as praças desaparecem. “É um verde que só existe na publicidade”, ironizou.
O parlamentar também responsabilizou o ex-prefeito ACM Neto por abrir caminho para a lógica da propaganda. “Foi ele quem começou a trocar o verde pelo marketing. Governava para as câmeras, não para as pessoas”, disse. Para Robinson, essa é a marca da política ambiental conduzida por “Bruno Motosserra”, apelido dado ao prefeito Bruno Reis por ambientalistas. “O que cresce não é a vegetação, é o gasto público”, criticou.
Robinson citou a ECO Irrigação e Jardim LTDA, empresa responsável pelos contratos do programa *Verde Vivo*, da Secretaria Municipal de Sustentabilidade. Segundo ele, a empresa já recebeu mais de R$ 150 milhões desde 2015, mas a cidade segue árida. “Os contratos se repetem e a paisagem continua seca”, afirmou.
O deputado lembrou ainda que, em 2025, o prefeito lançou o *Corredor Verde*, prometendo 115 árvores na Pituba ao custo de R$ 1,8 milhão. “Um mês depois, a mesma empresa teve o contrato renovado”, destacou. Para Robinson, é um “paisagismo de fachada” que mantém Salvador cada vez mais cinza.
Foto: Divulgação
 
                                                                     
			





 
                                                             
                                
 
  
  
 



