19 de novembro de 2025
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“Foi desconfigurado e pode atrapalhar o combate ao crime”, critica Éden sobre aprovação do PL Antifacção

“Foi desconfigurado e pode atrapalhar o combate ao crime”, critica Éden sobre aprovação do PL Antifacção

O secretário de Comunicação Nacional do PT, Éden Valadares, fez duras críticas à aprovação pela Câmara do PL enviado ao Congresso pelo Governo Lula, que teve significativas alterações, por pressão e manobras da direita. Éden destacou que o projeto, tão importante para a segurança pública do Brasil, foi descaracterizado do texto original e prejudicado, após mudanças inseridas para votação pelo relator, o deputado Guilherme Derrite (PP), atual secretário de Segurança Pública de São Paulo, licenciado para reassumir temporariamente sua vaga na Câmara.

Éden reafirmou que o PT atuou fortemente para endurecer penas a líderes de facções, isolar chefes de grupos criminosos em presídios de segurança máxima e permitir o bloqueio de bens e valores das organizações. O PT também propôs a instituição de normas de compartilhamento de informações entre forças de segurança e a cooperação entre União e Estados. Foi o presidente Lula quem tomou atitude e enviou ao Congresso a nova lei para combater as facções com rigor.

Dentre os pontos centrais do debate, o secretário destacou que o governo Lula e o campo progressista foram os que defenderam a Polícia Federal desde o início, e que entraram no debate de segurança com coerência, enquanto a extrema direita tenta proteger criminosos e criar brechas na lei.

Já a proposta da direita seguiu o curso oposto, dificultando o combate ao crime. A oposição propôs diminuir o poder da PF e o apoio do Governo Federal nas investigações, com obstáculos às apurações do STF contra criminosos e corruptos. O dirigente petista foi enfático ao afirmar que o texto aprovado, após seis versões apresentadas em uma semana, desvirtuou o propósito original do projeto e se confirmado pelo Senado deve mais atrapalhar do que contribuir com o combate ao crime organizado no Brasil.

“A direita faz discurso de tolerância zero, mas atua para blindar criminosos. Do jeito que ficou, o texto foi desconfigurado e em vez de ajudar pode atrapalhar o combate ao crime, às investigações, apurações e condenações das facções. Na ânsia de proteger os poderosos do andar de cima do crime, a direita criou mais confusão para o combate à criminalidade no Brasil”, criticou.

Foto: Vinícius Magalhães/Divulgação




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