Convidados pelo deputado estadual Luciano Araujo (Solidariedade), natural da cidade, uma comitiva de parlamentares das comissões de Agricultura e de Infraestrutura da Assembleia Legislativa da Bahia visitou hoje (5) o município de Valente. Eles estiveram no Instituto de Desenvolvimento Regional do Sisal (IDR). De acordo com Araujo, o intuito é a realização do trabalho também no IDR do projeto Brave.
“Estamos visitando esse instituto que tem o intuito do aproveitamento do sisal. Infelizmente, criado há 23 anos, o centro está abandonado, sem utilidade. Estamos aqui com outros deputados para pleitear junto ao CIMATEC Sertão o aproveitamento dessa estrutura física que está pronta. A meta é incluir esse aparato no Projeto Brave”, disse Araujo.
Já Eduardo Salles (PP), presidente da Comissão de Infraestrutura da ALBA, ressaltou que os deputados irão ao presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Ricardo Alban, com uma solicitação para a estrutura montada não ficar obsoleta. O CIMATEC Sertão integra o sistema FIEB.
O SENAI CIMATEC Sertão foi inaugurado recentemente com o objetivo de desenvolver tecnologias de produção industrial para exploração do semiárido da Bahia. E a sua primeira iniciativa é o estímulo à cultura do sisal.
Os deputados estaduais Manuel Rocha (União), Ricardo Rodrigues (PSD), Jordávio Ramos (PSDB), Júnior Nascimento (União) e Roberto Carlos (PV) também marcaram presença.
Hoje os parlamentares também visitaram a Associação Comunitária de Produção e Comercialização do Sisal (APAEB), especializada em produtos do sisal, e uma ramificação da associação comunitária especializada em laticínios.
Projeto Brave
Foi lançado, no dia 13 de abril deste ano, em Conceição do Coité (cidade localizada a 29 km. de Valente), a segunda fase do programa Brave (Desenvolvimento da Agave Brasil), que visa converter a planta agave em uma “cana de açúcar do sertão”. Com o agave será feito o etanol de primeira geração e segunda geração, biocombustível e bioeletricidade. Luciano Araujo participou do evento.
Na ocasião, Araujo afirmou que a expectativa é que o Brave venha a promover uma revolução na região sisaleira e no semiárido baiano. “Acarretará um desenvolvimento econômico e social para a região. E a partir da planta agave teremos a biomassa do futuro. E mais do que carbono zero, será carbono negativo. Portanto, o impacto ambiental do Brave também é extremamente positivo”, disse.
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