13 de março de 2025
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Novas fronteiras agrícolas, MATOPIBA e SEALBA oferecem oportunidades de expansão do agronegócio

Novas fronteiras agrícolas, MATOPIBA e SEALBA oferecem oportunidades de expansão do agronegócio

Consideradas como grandes fronteiras agrícolas do Brasil, as regiões de MATOPIBA e SEALBA, localizadas no Norte e Nordeste do país, oferecem aos produtores e demais interessados em investir no pujante mercado do agronegócio, boas oportunidades de fazendas com preços abaixo da média nacional.

Em MATOPIBA, o preço médio do hectare é de R$15.473,58 e em SEALBA é de R$14.331,92. Ambos os valores estão entre os menores que podem ser encontrados no Brasil, segundo o Índice Chãozão Valor do Hectare (ICVH), feito pelo Chãozão, portal especializado em anúncios de propriedades rurais.

Para quem não conhece, MATOPIBA é um acrônimo que se utiliza das siglas de quatro estados – Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia – para denominar a região que, a partir de 2010, passou por intensa transformação socioeconômica. De lá para cá, o território de 73.173.485 hectares recebeu investimentos em infraestrutura viária, logística e energética para atender os mais de 324 mil estabelecimentos agrícolas reconhecidos pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). MATOPIBA abrange 337 municípios das referidas unidades da Federação.

Da mesma forma, SEALBA é um acrônimo para uma área agrícola localizada nos territórios de Sergipe, Alagoas e Bahia. A região envolve um conjunto de 171 municípios contíguos, que abrigam condições de solo e clima propícios para a produção agrícola, principalmente de grãos, assim como ocorre em MATOPIBA. SEALBA, aliás, tem sido chamada de novíssima fronteira agrícola porque seu conceito foi formalmente proposto somente em 2019.

De acordo com Georgia Oliveira, CEO do Chãozão, ambas as regiões são muito procuradas justamente por se tratar de fronteiras agrícolas que, mais do que terras com preços bons, são vantajosas em termos logísticos. “São regiões de acesso facilitado, principalmente com a malha rodoviária para o transporte dos grãos para os portos e também para os centros consumidores do país”, explica.

A plataforma conta com propriedades para venda nas duas regiões, sendo 3.731.155,60 hectares em MATOPIBA (soma de todas as fazendas disponíveis) e 458.955,16 hectares em SEALBA. Por serem regiões novas para produção, a Diretora e engenheira agrônoma do Chãozão, Renata Apolinário, recomenda atenção nos detalhes que envolvem a compra para não cair em armadilhas. “A dica é analisar com acuidade a documentação do imóvel e fazer vistoria in loco evitando problemas de regularidade do imóvel e ocupações indesejadas”.

Atualmente, as principais culturas plantadas em MATOPIBA são soja, milho, algodão e feijão. Há também outras culturas como sorgo e arroz. Em SEALBA não é diferente e as fazendas desta localidade plantam as mesmas culturas. Por causa do ciclo de chuvas favorável e por ter terras férteis e abundantes, MATOPIBA e SEALBA estão crescendo acima da média. Fatores como demanda global por alimentos, políticas agrícolas, investimentos em infraestrutura, tecnologia agrícola e condições climáticas contribuem para esse avanço. A expectativa para as duas regiões é de crescimento da ordem de 2% a 5% ao ano, nos próximos anos. “Obviamente, esse crescimento faz com que o valor do hectare também aumente no decorrer do tempo. Assim, além de áreas boas para produção agrícola, MATOPIBA e SEALBA são ótimos investimentos imobiliários”, conclui Georgia.




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