O setor agropecuário da Bahia alcançou em maio de 2025 o maior número de empregos formais ativos desde o início de 2024, de acordo com o mais recente Relatório de Empregos no Agro do Sistema Faeb/Senar. Segundo o documento, foram gerados 2.558 novos postos de trabalho com carteira assinada, resultado de 8.756 admissões e 6.198 desligamentos.
A alta de 35,1% nas contratações em relação a abril e a queda de 10,9% nas demissões explicam o saldo positivo do mês. Comparando com maio de 2024, o crescimento do saldo foi ainda mais expressivo: 509% de aumento. Com isso, os postos totais de empregos formais na agropecuária baiana chegaram a 132.414 vínculos ativos, uma alta de 3,4% em doze meses.
Vagas de emprego no agro seguem em crescimento em 2025
Os dados confirmam a tendência de recuperação e expansão no mercado de trabalho do agro baiano observada desde o início do ano. Após fechar 2024 com queda no número de vínculos, atingindo 126,9 mil em dezembro, o setor iniciou 2025 em ritmo de alta, ultrapassando o patamar de 132 mil vínculos formais em maio, o maior da série recente.
Segundo a assessoria econômica do Sistema Faeb/Senar, o comportamento segue padrão sazonal, com picos nos meses de colheita e atividades intensificadas no campo. A expectativa é de que os próximos meses mantenham níveis elevados de contratações, especialmente com a finalização da colheita da soja e o avanço de culturas como frutas, algodão e café – que vive momento de alta nas exportações.
Geração de geração de empregos no agro por cadeia produtiva
As atividades com maior saldo de emprego formal em maio foram:
Cultivo do café: 636 novos postos;
Fruticultura (exceto laranja e uva): 507 novos postos;
Cultivo do algodão: 345 novos postos;
Cana-de-açúcar: 342 novos postos;
Atividades de apoio à agricultura (como preparo de solo e irrigação): 314 novos postos.
Sobre o relatório de empregos no agro da Bahia
Os dados apresentados nesta matéria integram o relatório mensal da assessoria econômica do Sistema Faeb/Senar, elaborado com base nas informações do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). O levantamento acompanha de forma sistemática o comportamento do mercado de trabalho formal no setor agropecuário baiano, com recortes por município, segmento produtivo e variação histórica.
Foto: Wenderson Araujo/CNA