“Lula é o candidato a ser batido. Se conseguirmos unir os governadores da oposição, nós derrotamos Lula no 1° Turno”. Esta estratégia política foi apresentada pelo ex-deputado federal José Carlos Aleluia, pré-candidato do Partido NOVO ao Governo da Bahia em entrevista neste sábado (13/09) para a Rádio Difusora AM de Itabuna.
Aleluia observou que o terceiro mandato de Lula como presidente é muito frágil, sem capacidade de diálogo com o Congresso e que o presidente só consegue governar graças ao apoio do Supremo Tribunal Federal (STF), que está se colocando acima dos demais Poderes da República.
“O Brasil vive hoje uma situação dramática e a Bahia precisa ajudar o Brasil a derrotar Lula. Por isso eu apoio o pré-candidato do meu partido para presidente, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema. E se ele não for candidato, estarei com o nome que o Partido NOVO decidir apoiar para presidente”, afirmou.
Aleluia explicou que a adesão dos prefeitos ao governador Jerônimo ocorre por uma necessidade de buscar melhores condições para os seus municípios, mas este “governismo” não consegue controlar os votos dos baianos para presidente e para governador.
“Já assisti por duas vezes o candidato favorito a governador da Bahia ser derrotado mesmo com o apoio dos prefeitos pelo fato deles não estarem alinhados com o desejo de mudança do eleitorado a nível nacional: a primeira vez foi na eleição de Waldir Pires e a segunda na eleição de Jaques Wagner. Confio no desejo de mudança dos baianos para derrotar Lula e Jerônimo”, afirmou.
O pré-candidato do Partido NOVO criticou o modelo de gestão dos governos petistas que priorizam as propagandas mirabolantes, o assistencialismo e o populismo ao invés das realizações na segurança pública, na saúde, na educação e na economia.
Aleluia afirmou que o seu governo terá como prioridade número 1 expulsar as facções e o crime organizado da Bahia para que as pessoas possam viver em paz.
“O segundo objetivo do meu governo será acabar com a fila da regulação, que se transformou na fila da morte na Bahia. É preciso regionalizar a gestão da saúde para trazer eficiência no atendimento aos baianos. E o terceiro ponto do meu governo será a criação de um ambiente favorável à atração de investimentos para criar empregos e gerar renda. E só farei um mandato, não buscarei a reeleição. Essa é a contribuição, o legado que quero deixar para a Bahia”, concluiu.
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