O deputado federal Jorge Solla (PT) disse que a insistência do ex-prefeito ACM Neto em “blogueirar” contra o Governo do Estado tenta empurrar o debate para longe do que a prefeitura deveria ter resolvido com prioridade: a organização da atenção básica e a melhoria real da resolutividade das urgências municipais. Ele avalia que a capital passou a depender cada vez mais do investimento estadual para manter serviços essenciais em funcionamento.
Solla destaca o papel histórico do Estado em Salvador, com marcos do ciclo de Jaques Wagner e uma expansão consolidada na gestão Rui Costa. Entre os equipamentos e ampliações, ele cita o Hospital do Subúrbio (371 leitos), o novo Instituto Couto Maia (168), o HGE 2 (161), o Hospital da Mulher (163) e a Maternidade Maria da Conceição de Jesus (90), além do reforço do ProSUS 1 na atenção primária.
O deputado federal afirma que a fase recente de maior intensidade ocorreu sob Jerônimo Rodrigues, com mais de 2.136 leitos incorporados em Salvador e entregas como os hospitais 2 de Julho (259, com 100 de UTI) e Ortopédico do Estado (212), a reconfiguração do Manoel Victorino (108) e o Hospital Estadual Mont Serrat (70), além de ampliações no Hospital da Mulher e no Hospital do Subúrbio. Ele conclui que o custeio anual em torno de R$ 870 milhões em contratos e credenciamentos com a rede privada e filantrópica ajuda a explicar por que a cidade não entrou em colapso, apesar das fragilidades persistentes da administração municipal.
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