Nesta terça-feira (17), o prefeito Elinaldo Araújo (DEM) informou que o modelo de serviço de saúde praticado nos últimos 12 anos no município não tem gerado resultado e passará por uma remodelagem, uma vez que, durante esses 13 primeiros meses de governo ficou constatado que a forma que está sendo perpetrada não atende a população como deveria.
O tema foi levantado por conta de boatos que circulam nas redes sociais e em alguns veículos de comunicação da cidade, sobre o fechamento da unidade de Pronto Atendimento (PA) de Vila de Abrantes. Segundo o prefeito, estudos estão sendo feitos na localidade de Vila de Abrantes e nenhuma medida foi definida ou será tomada pelo governo sem antes promover um amplo debate com a população. “Nós não vamos tomar nenhuma decisão sem antes ouvir as pessoas, essa tem sido a postura da gestão. Quando chegar o momento vamos ouvir a população e chegar, juntos, a um consenso. A nossa intenção é melhorar a saúde e atuar de forma preventiva”, ressaltou Elinaldo.
O prefeito disse ainda que todas as unidades da costa passarão por melhorias, inclusive com a implantação de novas farmácias. “O fato concreto é que o PA de Vila de Abrantes, assim como todos os demais instalados na orla de Camaçari, vão passar por uma remodelagem. A intenção ainda é reabrir todas as farmácias que estiverem fechadas nessas unidades de saúde e implantar o serviço nas que não possuem”, afirmou o prefeito.
Além do PA Vila de Abrantes, na orla do município existe ainda o do distrito de Monte Gordo. No entanto, já foi comprovado pela Prefeitura de Camaçari, por meio da Secretaria da Saúde (Sesau), que nenhum dos dois está preparado para resolver as demandas de urgência e emergência da população local, por praticar um modelo de atendimento ultrapassado e ineficiente.
Com a readequação dos PAs, os atendimentos de urgência e emergência seriam feitos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Arembepe, que tem toda estrutura para receber as demandas e oferecer um atendimento mais adequado.
Assim como o secretário da Saúde, Elias Natan, o prefeito defende a necessidade de reestruturar o setor, fortalecendo a prevenção e destinando mais recursos para as unidades de Saúde da Família (USF) e Básicas de Saúde (UBS).
Foto: Tiago Pacheco/Ascom-PMC