25 de novembro de 2024
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Aleluia debate reestruturação da Eletrobras na Fiesp

Aleluia debate reestruturação da Eletrobras na Fiesp

“Os veículos elétricos dão início a um nova era do transporte. O Brasil precisa discutir soluções para atender essa nova demanda de energia”. Com essa ponderação, o deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA) defendeu a necessidade de reestruturação da Eletrobras em debate na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), nesta sexta-feira (20).

Relator do PL 9463/2018, projeto de lei que prevê a abertura de capital da Eletrobras, mantendo o Estado como maior acionista, Aleluia destacou que a companhia precisa se preparar para esses novos tempos. “Precisamos nos atentar que estamos vivendo uma revolução no uso da energia elétrica por causa da mudança no consumo do transporte. Em 10 anos o uso de veículos elétricos deve impulsionar ainda mais a demanda por energia limpa”.

Na avaliação do deputado, o projeto de lei ainda precisa de ajustes, mas é fundamental aproveitar o momento político do país para realizar as mudanças necessárias, já que uma projeção futura de governo ainda é muito imprevisível, gerando um cenário desfavorável.

“Estou sentindo que há grande vontade do governo em fazer avançar o projeto, mas é preciso transformar essa vontade em realização. Temos uma oportunidade única de resgatar a Eletrobras e transformá-la numa grande corporação nacional com peso para competir no mercado global”, disse Aleluia.

O consumidor brasileiro, de acordo com Aleluia, paga hoje a energia mais cara do mundo. “Não adianta investir apenas em linhas de transmissão, necessitamos promover a evolução da engenharia e repensar todo o modelo. E para isso precisamos voltar a empregar devidamente os recursos”, assinalou.

Com objetivo de ampliar a discussão sobre o PL 9463/2018 e resgatar a Eletrobras da atual crise, o encontro na Fiesp contou com a participação do presidente da Abraceel, Reginaldo Medeiros, do presidente da SolEnergias, Paulo Cezar Tavares, do professor-doutor da UERJ, Alexandre Aragão, e do vice-presidente da Fiesp, Carlos Cavalcanti.




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